Rádio Vaticano:
III Encontro Mundial dos Movimentos Populares com o Papa Francisco
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa recebeu, na tarde deste sábado (05/11), na Sala Paulo VI, cerca de cinco mil participantes no III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, que teve início em Roma na última quarta-feira (02/11).
Encontro de três dias, que se conclui com a audiência do Papa, versa sobre o tema: “Três T: Trabalho, Teto, Terra; cuidado da natureza; migrantes e refugiados”. Participam do evento cerca de 200 membros, provenientes de 92 Movimentos Populares de 65 países.
Na inauguração dos trabalhos, o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Turkson, destacou “a urgência de denunciar a ditadura do dinheiro”. “Não só a ditadura do dinheiro e a injustiça social, mas também dar aos pobres e aos movimentos de base a possibilidade de se conhecer e dialogar, para que se tornem protagonistas da mudança que todos desejamos”.
No seu pronunciamento o Papa Francisco destacou:
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No seu pronunciamento o Papa Francisco destacou:
Vocês, organizações dos excluídos e tantas organizações de outros setores da sociedade, são chamados a revitalizar, a refundar as democracias que estão passando por uma verdadeira crise. Não caiam na tentação da limitação que voz reduz a atores secundários, ou pior, a meros administradores da miséria existente. Neste tempos de paralisias, desorientação e propostas destrutivas, a participação como protagonistas dos povos que buscam o bem comum pode vencer, com a ajuda de Deus, os falsos profetas que exploram o medo e o desespero, que vendem fórmulas mágicas de ódio e crueldade ou de um bem-estar egoístico e uma segurança ilusória.
Sabemos que “enquanto não se resolverem radicalmente os problemas dos pobres, renunciando à autonomia absoluta dos mercados e da especulação financeira e atacando as causas estruturais da iniquidade, não se resolverão os problemas do mundo e definitivamente, nenhum problema. A iniquidade é a raiz dos males sociais”. (Exort. Apost. Evangelii gaudium,202). Por isto, o disse e o repito, “o futuro da humanidade não está somente nas mãos dos grandes líderes, das grandes potências e das elites. Está sobretudo nas mãos dos povos; na sua capacidade de organizar-se e também nas mãos que irrigam, com humildade e convicção, este processo de mudanças”.Clique abaixo para assistir o vídeo:
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