Por Luiz Ricardo Péret
Luciano Amédée Péret
Projetado pelo arquiteto Luciano Amédée Péret, em 1967, durante a gestão do Governador Israel Pinheiro, o Palácio dos Despachos foi construído para abrigar o serviço administrativo do Estado, uma vez que o espaço do Palácio da Liberdade se tornou insuficiente para acomodação de um número elevado de pessoal.
O prédio apresenta características da arquitetura modernista, com andares livres e estrutura autônoma. A fachada é protegida da insolação por brise-soleil e o acabamento no hall principal é em mármore Marta Rocha.
Durante décadas, o Palácio dos Despachos foi marcado por importantes atos e decisões governamentais. O prédio faz parte do complexo do Palácio da Liberdade.
Após uma série de pesquisas e um intenso trabalho de especialistas sobre a melhor forma de manter a estrutura do edifício e aproveitar seu espaço, deu-se início às obras que transformaram o Palácio dos
Despachos na atual sede da Casa Fiat de Cultura. Durante dois anos, profissionais técnicos, administrativos e operacionais, ligados às áreas de Engenharia, Arquitetura, Patrimônio, Urbanismo e Museologia, dedicaram-se ao desafio. Após o desenvolvimento e aprovação dos projetos, foram mais nove meses para a execução da obra, que envolveu mais de 100 profissionais em um total de 104 mil horas trabalhadas. Na restauração das áreas tombadas foram empregados mão de obra especializada e materiais de alta qualidade nos 6 mil metros quadrados do espaço, que se divide em cinco pavimentos, sendo 1,4 mil metros quadrados destinados à área expositiva.
Despachos na atual sede da Casa Fiat de Cultura. Durante dois anos, profissionais técnicos, administrativos e operacionais, ligados às áreas de Engenharia, Arquitetura, Patrimônio, Urbanismo e Museologia, dedicaram-se ao desafio. Após o desenvolvimento e aprovação dos projetos, foram mais nove meses para a execução da obra, que envolveu mais de 100 profissionais em um total de 104 mil horas trabalhadas. Na restauração das áreas tombadas foram empregados mão de obra especializada e materiais de alta qualidade nos 6 mil metros quadrados do espaço, que se divide em cinco pavimentos, sendo 1,4 mil metros quadrados destinados à área expositiva.
A solenidade de inauguração da Casa Fiat de Cultura iniciou-se com o pronunciamento do seu presidente José Eduardo de Lima Pereira, que afirmou:
“Não miramos em um público específico. Gostaríamos de encher as galerias não só de fãs entendidos de arte, mas de gente de todas as idades e tipos”
Ressaltou também o projeto do Palácio dos Despachos executado pelo arquiteto Luciano Amédée Péret, em 1967, que apresenta uma estrutura robusta que permite à Casa Fiat realizar hoje com segurança exposições de grande porte.
Vera de Castro Amédée Péret, representando seu marido, o arquiteto Luciano Amédée Péret (que não pode comparecer), e demais autoridades, como o Governador Alberto Pinto Coelho e o Presidente da Fiat Chrysler para a América latina Cledorvino Belini , participaram do descerramento das placas referentes às obras de 1967 e de 2014
A placa referente às obras de 1967
Placa referente inauguração da Casa Fiat de Cultura
Para abrir o calendário e as atividades deste ano, a Casa Fiat traz a exposição Barroco Itália Brasil - Prata e Ouro. A mostra vai exibir gratuitamente quarenta esculturas barrocas dos mais importantes acervos italianos e brasileiros. Inaugurada a dois dias do início da Copa e no ano em que se homenageia o bicentenário de morte de Aleijadinho (1738-1814), ícone do barroco nacional, a atração será também uma boa oportunidade para apresentar aos turistas um período marcante da arte e da história de Minas Gerais.
Conhecida pelas formas rebuscadas e pela maneira dramática de retratar personagens da iconografia cristã, a escultura barroca nasceu na Itália, no fim do século XVI, e chegou ao Brasil no século seguinte. “A abundância do ouro em Minas Gerais influenciou o estilo e favoreceu a exuberância das esculturas que vemos hoje em nossas cidades históricas”, explica o curador e ex-prefeito de Ouro Preto Ângelo Oswaldo. Responsável pela parte brasileira da exposição, ele escolheu vinte peças de madeira de grandes nomes da arte no estado. Dezoito são de ícones como Mestre Valentim, Mestre de Piranga e do próprio Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. As outras duas são dos artistas contemporâneos Alfredo Ceschiatti (1918-1989) e Maurino de Araújo. A metade italiana da mostra foi organizada por Giorgio Leone e Rossella Vodret e reúne vinte peças de prata vindas de importantes coleções, como a do Museu do Tesouro de São Genaro, em Nápoles. Foram selecionados bustos e esculturas de até 2,20 metros de altura, como a Santa Rita de Cássia, de Luigi de Luca.
Divulgação
Data: de 10.06.2014 até 07.09.2014
A mostra inédita reúne, pela primeira vez no mundo, obras que apresentam ao público a face luminosa da escultura barroca italiana do século XVII e de grandes artistas do Barroco mineiro e brasileiro que traduzem a riqueza histórica e artística do período colonial.
Clique abaixo e assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=PC1hzCBmPmk&feature=player_embedded
Casa Fiat de Cultura inaugura nova sede no Circuito Praça da Liberdade por Jornal da Alterosa
Homenagem merecida ao Luciano Peret.
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