domingo, 29 de maio de 2016
Sinais do desmonte do Patrimônio Histórico?
Em se tratando desse governo ilegítimo todas as ações anunciadas são preocupantes. Querem acabar com os direitos sociais, atacar os direitos humanos, desmantelar as conquistas progressistas, além de uma ação entreguista na área do pré-sal e no setor cultural ligado a área do Patrimônio Histórico começam a aparecer sinais preocupantes de desmonte.
Todos devem ficar atentos e se opor a mais um ataque deste governo golpista.
O site Tijolaço publicou texto de Jotabê Medeiros, onde se pode vislumbrar alguns possíveis caminhos escolhidos pelo governo interino, que age como se governo legítimo fosse, para desmontar o MinC – já que teve que mantê-lo contra a vontade – para “serenar os ânimos e focar no objetivo maior”.
Ele aponta para os sinais do desmonte de uma área que é a própria memória deste país, o Patrimônio Histórico.
Novo MinC é mais antigo do que se pensa, e falta de transparência já é uma marca da gestão interina que se inicia.
Jotabê Medeiros:
O novo MinC nasce já com um sinal controverso: no dia 23, no Diário Oficial da União, o decreto que o recriava também lhe impunha um apêndice, a Secretaria Especial do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Sabemos que o MinC já tinha uma entidade vinculada que cuida do Patrimônio Histórico, o quase centenário Iphan.
Qual a necessidade de se criar, na miúda, uma nova secretaria para isso?
Ainda não se sabe nada sobre esse novo apêndice, não foi nomeado o secretário e no site do MinC não há um texto sobre suas atribuições.
Muitos veem uma intenção clara nessa secretaria: tirar o Iphan da jogada, “esvaziá-lo de sentido” e facilitar interesses da especulação imobiliária.
É compreensível a preocupação. Os técnicos do patrimônio histórico são uma pedra no caminho de todos os gestores vorazes desse País. Eles são vigilantes na questão de intervenções em sítios arqueológicos, áreas históricas urbanas e edificações antigas, não importa a coloração partidária.
Onde pretende chegar a tal secretaria é um fato que será revelado em breve. Até mesmo para que se negociem bens de interesse histórico, o Iphan é empecilho: é preciso avisar o comprador que naquilo ali não se mexe sem autorização. Um secretário na área pode ter a função de “desburocratizar”, ou entregar sem delongas. Qual poderia ser a outra função?
Fonte:
POR JARI DA ROCHA, COLABORAÇÃO PARA O TIJOLAÇO
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