Diante dos rumores de que o governo daria ao PMDB a coordenação do Ministério da Saúde em troca de apoio político, diversas entidades divulgaram notas nos últimos dias em que reafirmam a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). O tom dos documentos é de protesto contra a utilização do sistema de saúde como moeda de troca política. Atualmente, quem ocupa a pasta é o médico sanitarista Arthur Chioro.
O “SUS não é mercadoria” foi a mensagem principal dos documentos divulgados por movimentos sociais e coletivos de educação, além de entidades da área da saúde, como a Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo, Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn),Federação Nacional dos Farmacêuticos(Fenafar), o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP), Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS-SP), Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno), entre outros.
“Ao colocar o Ministério da Saúde à disposição da ‘dança das cadeiras’ dos ministérios e, na tentativa de uma possível conciliação com os setores mais retrógrados da política nacional em troca de uma momentânea ‘governabilidade’, o governo Dilma submete à negociação de alto risco os rumos do direito à saúde, do SUS”, diz odocumento assinado pela Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), pela Rede de Médicas e Médicos Populares e pela Sociedade Brasileira de Bioética (SBB).
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também se manifestou sobre o assunto e, em nota, repudiou a privatização no setor da saúde. “Repudiamos a forma em que o governo está tratando o tema da saúde no Brasil, com a mudança do Ministério da Saúde, que visa garantir acordos políticos e privilégios às empresas e corporações que seguem no rumo da privatização da saúde, do desmonte do SUS e do enfraquecimento das políticas e programas”, afirma.
Confira nos links abaixo a íntegra das notas divulgadas:
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