O Papa Francisco convidou lideranças de várias partes do mundo para participar de um encontro com ele. Para ouvir.
Entre os dias 27 e 29 de outubro acontece o Encontro Mundial dos Movimentos Sociais.
Do Brasil, participaram as seguintes lideranças: Eduardo Cardoso (Central de Movimentos Populares - SP), Paola Strada (Coordenação Nacional doPlebiscito Constituinte e Alba), Flávio Silva (Coordenação Nacional de Entidades Negras - SP), Rita Zanotto (Via Campesina Sudamérica), Kenarik Beijikian (Associação de Juizes pela Democracia), Rodrigo (Levante Popular da Juventude - RS), Rosangela Piovizani (Movimento de Mulheres Camponesas/Via Campesina - RS) Ranulfo (C.e.p.i.s - SP), João Pedro Stedile (MST/Via Campesina) e eu.
Do mundo participam 90 pessoas, de mais de 40 países.
Do mundo participam 90 pessoas, de mais de 40 países.
Antes o Papa chamava os donos do capital para debater conjuntura. Este Papa chamou os movimentos sociais.
Nada mais oportuno diante da conjuntura nacional que enfrentaremos no próximo período.
Cada convidado pôde trazer para o Papa os símbolos da sua luta. Eu trouxe o boné da CUT por todas as marchas e lutas que fizemos, o livro dos 35 anos do Sind-UTE , artesanato do projeto Jaíba e Vale do Jequitinhonha.
Na manhã desta terça, o Papa pessoalmente veio nos escutar sobre terra, trabalho, vida, meio ambiente e conflitos e a relação de tudo isso com as lutas sociais.
Agora o Papa sabe das nossas lutas.
No período da tarde Evo Morales, presidente da Bolívia, participou debatendo sobre o Estado e os movimentos sociais. Ele nos contou como subverteu a ordem elitista da Bolivia: os indígenas não serviam apenas para votar. Servem também para governar e governam a serviço do povo.
Confira o que o Papa falou:
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