sexta-feira, 18 de maio de 2018

Papa: "A mídia fala mal das pessoas, a Justiça as condena e, no fim, se faz um golpe de Estado"

Papa condena golpes forjados pela mídia

Na manhã desta quinta (17), na missa em Santa Marta, que o papa preside sempre que está no Vaticano, Francisco condenou o golpe de maneira dura. Sem citar o Brasil ou o nome de Lula diretamente, fez uma descrição perfeita do que acontece no país. O Papa descreveu à perfeição a situação brasileira: "a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas". Depois chega a justiça, "as condena e, no final, se faz um golpe de Estado".

Jornal do Brasil

Em missa, Francisco condenou intriga como método utilizado para dividir as pessoas na vida política


Em missa celebrada nesta quinta-feira (17), na Casa Santa Marta, no Vaticano, o Papa Francisco comentou sobre o papel da mídia e da Justiça na vida política de um país. “A mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas”. Depois chega a Justiça, “as condena e, no final, se faz um golpe de Estado”.
Durante a homilia, o papa também disse que “criam-se condições obscuras” para condenar uma pessoa. Segundo o pontífice, prática similar usada na perseguição de Jesus Cristo, Paulo, Estevão e outros mártires; e muito usada ainda hoje.

Papa falou da mídia e da justiça em missa

"A fofoca é uma atitude assassina"
A condenação dos mártires, ainda segundo Francisco, vem de um "ambiente de falsa unidade". Para o pontífice, um grupo se reúne e cria inverdades a fim de condenar uma figura específica. O papa também fez questão de destacar que, posteriormente, as mesmas pessoas se voltam umas contra as outras, por conta, exatamente, da "falsa unidade". "Por isso a fofoca é uma atitude assassina, porque mata, exclui as pessoas, destrói a 'reputação' das pessoas", comentou Francisco.

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