Trump fóssil
Já se esperava, Donald Trump rasgou o acordo de Paris assinado por 195 países. "Com o ato, o presidente da nação mais poderosa do mundo não apenas vira as costas à ciência, aprofunda a fratura com a Europa e menospreza sua própria liderança como também, diante de um dos desafios mais inquietantes da humanidade, abandona a luta. A era Trump, obscura e vertiginosa, já começou." (jornal EL PAÍS)
"Para proteger a América e os seus cidadãos, os EUA vão sair do Acordo de Paris", afirmou Donald Trump, mas na verdade não se trata da proteção do país e dos seus cidadãos, mas da indústria petrolífera e dos seus poderosos acionistas.
"Reforçar a ação contra as alterações climáticas, em resposta a Trump"
Contudo, é bom ressaltar o boliviano Pablo Solon, declarou sobre esta saída dos EUA, do acordo de Paris: "O Acordo de Paris é insuficiente e as contribuições de redução das emissões de gases de efeito estufa que os países apresentaram ao abrigo deste acordo levam a um mundo com um aumento de temperatura de 2,8 ° C a 4 ° C. Trump procura piorar ainda mais a situação." Para ele é importante "Reforçar a ação contra as alterações climáticas, em resposta a Trump"
"A resposta a Trump deve ser dada principalmente em fatos em vez de discursos: reforçar as ações concretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, assumir compromissos mais ambiciosos para reduzir as emissões de todos os países, regiões e municípios planeta, e estabelecer mecanismos eficazes para garantir o cumprimento." (Pablo Solon - Fundacion Solon)
Obscurantismo
"Reforçar a ação contra as alterações climáticas, em resposta a Trump"
Contudo, é bom ressaltar o boliviano Pablo Solon, declarou sobre esta saída dos EUA, do acordo de Paris: "O Acordo de Paris é insuficiente e as contribuições de redução das emissões de gases de efeito estufa que os países apresentaram ao abrigo deste acordo levam a um mundo com um aumento de temperatura de 2,8 ° C a 4 ° C. Trump procura piorar ainda mais a situação." Para ele é importante "Reforçar a ação contra as alterações climáticas, em resposta a Trump"
"A resposta a Trump deve ser dada principalmente em fatos em vez de discursos: reforçar as ações concretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, assumir compromissos mais ambiciosos para reduzir as emissões de todos os países, regiões e municípios planeta, e estabelecer mecanismos eficazes para garantir o cumprimento." (Pablo Solon - Fundacion Solon)
Obscurantismo
"Ao rasgar o acordo, o presidente dos EUA diz demagogicamente que está pronto para negociar um novo acordo sobre o clima “em termos justos para os Estados Unidos”, quando são os EUA os maiores responsáveis pelas alterações climáticas e atualmente o segundo país que mais negativamente contribui".(esquerda.net)
“A partir de hoje os EUA vão cessar a aplicação de todos os termos do Acordo do Clima de Paris”, disse Trump, mas anunciou logo a disposição em entrar de imediato em negociações. “Vamos sair, mas vamos começar logo a negociar para fazer um negócio que seja justo para os EUA”, afirmou o presidente norte-americano, mas foi também dizendo “Se conseguirmos, ótimo. Se não conseguirmos, também está tudo bem”.
Como afirmou Michael Löwy, em entrevista ao "site" esquerda.net: "Trump representa a oligarquia fóssil e o negacionismo climático, a receita para a catástrofe ecológica".
Reações
Desde o Vaticano vem o aviso: "Ninguém pode impor a sua visão do mundo para o mundo"
Em resposta à declaração de Donald Trump, França, Itália e Alemanha emitiram um comunicado conjunto afirmando que o acordo de Paris não pode ser renegociado. "Consideramos que o impulso gerado em dezembro de 2015 em Paris é irreversível e acreditamos firmemente que o Acordo de Paris não pode ser renegociado, pois é um instrumento vital para o nosso planeta, sociedades e economias", afirmaram os três países em comunicado, segundo o Público.
Desde o Vaticano vem o aviso: "Ninguém pode impor a sua visão do mundo para o mundo"
Em resposta à declaração de Donald Trump, França, Itália e Alemanha emitiram um comunicado conjunto afirmando que o acordo de Paris não pode ser renegociado. "Consideramos que o impulso gerado em dezembro de 2015 em Paris é irreversível e acreditamos firmemente que o Acordo de Paris não pode ser renegociado, pois é um instrumento vital para o nosso planeta, sociedades e economias", afirmaram os três países em comunicado, segundo o Público.
Com tudo isso a China tem uma oportunidade de ganhar maior protagonismo. Ela apressou-se em reafirmar seu compromisso com o acordo de Paris.
Alguns já afirmam, como no artigo de Vittorio Zucconi, no jornal italiano La Repubblica, desta sexta feira 2 de junho, o final do "século americano". "O 'século americano' terminou com Donald Trump. Passaram, em uma coincidência poderosamente simbólica, uma centena de anos a partir de 6 de abril de 1917, o dia em que os Estados Unidos foram arrastados, muito recalcitrantes, àquele "massacre inútil" que foi a Primeira Guerra Mundial. De conflitos mundiais europeus e, depois globais, os Estados Unidos não deixariam de sair mais, chegando, primeiramente através de guerras quentes e guerras frias, em seguida, a moldar uma ordem mundial que até o anúncio da retirada do acordo pelo clima Paris, o tinha visto vitorioso ou derrotado, no certo ou errado, sempre no papel de pivô."
Alguns já afirmam, como no artigo de Vittorio Zucconi, no jornal italiano La Repubblica, desta sexta feira 2 de junho, o final do "século americano". "O 'século americano' terminou com Donald Trump. Passaram, em uma coincidência poderosamente simbólica, uma centena de anos a partir de 6 de abril de 1917, o dia em que os Estados Unidos foram arrastados, muito recalcitrantes, àquele "massacre inútil" que foi a Primeira Guerra Mundial. De conflitos mundiais europeus e, depois globais, os Estados Unidos não deixariam de sair mais, chegando, primeiramente através de guerras quentes e guerras frias, em seguida, a moldar uma ordem mundial que até o anúncio da retirada do acordo pelo clima Paris, o tinha visto vitorioso ou derrotado, no certo ou errado, sempre no papel de pivô."
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