Por Juca Kfouri
As conquistas do Galo nunca são simples, assim iguais às dos outros .
As do Galo sempre têm alguma coisa de diferente.
O Galo foi o primeiro campeão brasileiro, em 1971, e assim sempre será lembrado apesar de, recentemente, alguns revisionistas quererem alterar a história.
Para ganhar sua primeira Libertadores, no ano passado, o Galo teve que virar jogos impossíveis e um goleiro pegando pênalti no segundo final de jogo para evitar a eliminação.
Agora nesta Copa do Brasil não foi diferente.
Ou melhor, o Galo foi novamente diferente.
Porque tomou da boca o doce que corintianos e flamenguistas já saboreavam no Mineirão.
E, ontem, com requintes de crueldade, diante do rival Cruzeiro que acabara de comemorar o bicampeonato brasileiro, mandou no jogo, mas fez questão de só marcar seu gol já no derradeiro minuto do primeiro tempo, para desafiar os esfalfados adversários a fazer o mesmo que o Galo fizera: 4 a 1.
Não deu, é claro que não deu.
Além do mais, vale repetir que nunca antes na história deste país uma decisão de Copa do Brasil envolveu tanto interesse, sem se dizer que dela participaram todos os melhores times do país.
O Galo é um baita campeão da Copa do Brasil.
E, mais uma vez, diferente.
Comentário para o Jornal da CBN desta quinta-feira, 27 de novembro de 2014, que você ouve aqui.
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