¨Atualmente, o mundo e os grupos sociais necessitam muito de quem os ajude a manter a esperança e fortalecer a chama da luta social, pacífica, mas corajosa, profética e que vá às raízes dos problemas¨.
Por Marcelo Barros
A herança que recebemos do Dom
“No dia em que o Senhor arrebatou Elias ao céu, o profeta foi com seu discípulo Eliseu até a outra margem do rio Jordão. Ali, disse ao seu discípulo: “Peça o que quiseres, antes que eu seja tirado de ti”.
Eliseu pediu: “Deixe-me como herança uma porção dupla do seu espírito”. Elias respondeu: “Você está me pedindo uma coisa difícil. No entanto, se me enxergar, quando eu for tirado de você, isso lhe será concedido”. Enquanto estavam caminhando e conversavam, apareceu um carro de fogo e separou um do outro. E Elias subiu ao céu em um redemoinho. Eliseu gritava: “Meu pai, meu pai! Carro e cavalaria de Israel!”. Eliseu viu que o manto de Elias estava caindo, o pegou e com o manto de Elias continuou a missão do profeta” (Ver 2 Reis 2).
Quando Eliseu pede a Elias o seu mestre para ficar com o seu espírito de profeta, Elias responde que só pode dar isso se o discípulo conseguir vê-lo mesmo quando ele for tirado de sua presença.
Atualmente, no Brasil e no mundo inteiro, muitas pessoas e grupos, cristãos e não cristãos, se preocupam em manter viva e atualizada a memória de Dom Helder, porque, de certa forma para nós, ele continua vivo, mesmo depois que nos foi tirado. Nem pedimos uma porção dupla do seu espírito de profeta. Basta mesmo a porção que ele viveu e isso já nos renova por dentro. Mas, isso é importante.
No Recife, o Instituto Dom Helder Camara guarda sua memória, garante a preservação dos seus documentos e publica suas cartas e textos. Tudo isso é importante e necessário. Mas, se ele pudesse, agora, do céu, nos dizer o que mais deseja e o que nos pede é que mantenhamos vivo o seu espírito profético. E para isso, temos de fazer como Eliseu fez com Elias: recolher o seu manto. O manto do profeta era o que o identificava como profeta. (Cf. 2 Rs 1, 8). O povo dizia que, com o seu manto de profeta, Elias chegava a tocar na água e o rio se abria em dois para ele passar. Eliseu usou o manto de Elias e conseguiu fazer a mesma coisa (2 Rs 2). Tentemos brevemente recordar a herança profética de Dom Helder que podemos hoje viver e intensificar cada vez mais.
1 – a espiritualidade helderiana
Ele nos deixou o seu exemplo de espiritualidade e os seus escritos. E, na sua época, através de suas vigílias-cartas, ele queria envolver as pessoas que estavam ao seu lado, a família do São Joaquim no Rio[1] e depois a família mecejana no Recife[2].
Essas cartas- vigílias, hoje em grande parte já publicadas[3], são antes de tudo orações, meditações nas quais Dom Helder se refazia em sua intimidade com o Pai. Todos os dias, ele acordava às três da madrugada e se colocava em oração de vigília. Nela, revolvia no coração a missa diária que deveria celebrar depois, orava sobre os acontecimentos do dia anterior e sobre os que iria viver no novo dia que estava começando. Hoje, ao ler essas cartas, percebemos que retomar hoje a espiritualidade de Dom Helder pede de nós que não copiando o jeito dele, mas do nosso jeito próprio e na nossa realidade, pudéssemos experienciar também essa profunda intimidade com Deus na oração e na meditação da Escritura.
Ao ler as vigílias- cartas do Dom, uma preocupação que sentimos sempre presente é a preocupação dele com a formação profunda dos leigos e leigas que formavam esse grupo de seus auxiliares, assessores, amigos. Ele partilhava com o grupo os livros que lia, os discursos que fazia, até a meditação pessoal que orava na eucaristia.
Atualmente, seria importante que os nossos grupos de pastoral, nossas comunidades e seus animadores/as estivessem suficientemente abertos a continuar essa formação permanente e interessados em buscar os meios para mantê-la e atualizá-la sempre. Na época de Dom Helder, a Ação Católica, a Pastoral de Juventude e grupos de Igreja tinham muitos instrumentos de formação. Hoje, quase não temos mais isso, seja por falta de tempo, seja mesmo porque estamos menos organizados. No entanto, é bom percebermos a importância disso na linha do manter vivo o espírito do Dom.
2 – A constituição de minorias abraâmicas
Com a capacidade de comunicação que Dom Helder tinha, ele percebeu que havia formado no mundo inteiro grupos de amigos/as que desejavam manter o projeto de vida, o modelo de Igreja aberto a toda a humanidade e de luta pacífica pelos direitos humanos e por um mundo novo possível que ele havia delineado e vivido.
Ele nos deixou a própria Igreja das Fronteiras onde ele morou por 40 anos como um ponto de referência de acolhida das pessoas, de diálogo e de abertura ao mundo. Como manter esse espírito como se estivéssemos com o manto do profeta e pudéssemos receber o mesmo carisma?
Atualmente, o mundo e os grupos sociais necessitam muito de quem os ajude a manter a esperança e fortalecer a chama da luta social, pacífica, mas corajosa, profética e que vá às raízes dos problemas. Como poderíamos, hoje, nos constituir como uma rede de entidades e movimentos autônomos, mas, ao mesmo tempo, solidários nesse caminho do reino de Deus?
3 – O cuidado com a justiça social
Durante todo o tempo do seu ministério em Recife, Dom Helder lançava desafios e programas para responder aos desafios da realidade. Formar grupos como minorias abraâmicas, pressão moral libertadora e tantos outros, até o ano 2000 sem miséria que ele lançava já nos últimos anos de vida. Ao ler todas as cartas até agora publicadas, o programa que me parece mais sintetizar os outros e resumir o que Dom Helder queria como nosso cuidado maior é o que finalmente ele chamou de “Ação Justiça e Paz”. Pelo fato de ter lançado na época da ditadura e sob forte censura do governo e mesmo de certos ambientes de Igreja, o Dom tentou começar esse movimento conseguindo a adesão de bispos e nomes importantes, no lugar de partir das bases, como certamente ele teria feito se tivesse tido mais liberdade. Na época, havia pessoas que confundiam a proposta dele com a missão da Comissão Pontifícia Justiça e Paz. Dom Helder insistia em que as duas se complementavam. A Ação Justiça e Paz era uma ação mais comunitária, mais sistemática (todo o tempo) e mais de base, no cuidado com o dia a dia do povo, enquanto a Comissão Justiça e Paz envolve o nome de pontifícia (é um organismo do papa), é uma comissão e tem como missão se pronunciar sobre as grandes questões que envolvem a justiça e a paz. A ação é mais prática.
Por exemplo, quando a ditadura cassou o direito de muitos estudantes continuarem estudando, em 1969, Dom Helder pensava que a função dessa Ação Justiça e Paz seria, além de denunciar a ilegalidade do decreto 477 do governo federal[4] (coisa que a Comissão Justiça e Paz fazia), além disso, reunir os estudantes e ajudá-los a conseguir bolsas no exterior onde eles pudessem concluir seus estudos.
Atualmente, em muitas cidades e capitais brasileiras, é impressionante o número de adolescentes e jovens pobres e muitos negros que, nos bairros de periferia, são assassinados pela ação violenta da polícia e também de gangues que atuam nessas áreas. Talvez, pudéssemos refazer, hoje, uma Ação Justiça e Paz que sensibilizasse as paróquias e comunidades religiosas da nossa cidade, assim como os grupos de direitos humanos, com relação a esse problema. Seria importante conseguir dados mais concretos dos casos que acontecem, nomes das vítimas e datas, de forma a passar para a imprensa esses dados mais organizados e refletidos. Sem dúvida, poderíamos provocar uma consciência social que ainda não tem se manifestado.
Muitos outros elementos poderiam ser lembrados. A comunicação extraordinária que Dom Helder tinha com a juventude, o apoio que ele dava à luta dos lavradores pela reforma agrária, a consciência social e política nacional e internacional que ele suscitava e provocava em todos nós. São desafios para todas as pessoas que desejam prosseguir seu caminho e viver sua profecia. O importante é viver tudo isso com seu espírito de compaixão e de amor universal.
Para quem quiser aprofundar mais esse assunto, leia:
1 - ZILDO ROCHA, organizador. VÁRIOS AUTORES, Helder, o Dom, Petrópolis, Vozes, 1999.
2 – MARCELO BARROS, Dom Helder Camara, profeta para os nossos dias, São Paulo, Ed. Paulus, 2012.
Eliseu pediu: “Deixe-me como herança uma porção dupla do seu espírito”. Elias respondeu: “Você está me pedindo uma coisa difícil. No entanto, se me enxergar, quando eu for tirado de você, isso lhe será concedido”. Enquanto estavam caminhando e conversavam, apareceu um carro de fogo e separou um do outro. E Elias subiu ao céu em um redemoinho. Eliseu gritava: “Meu pai, meu pai! Carro e cavalaria de Israel!”. Eliseu viu que o manto de Elias estava caindo, o pegou e com o manto de Elias continuou a missão do profeta” (Ver 2 Reis 2).
Quando Eliseu pede a Elias o seu mestre para ficar com o seu espírito de profeta, Elias responde que só pode dar isso se o discípulo conseguir vê-lo mesmo quando ele for tirado de sua presença.
Atualmente, no Brasil e no mundo inteiro, muitas pessoas e grupos, cristãos e não cristãos, se preocupam em manter viva e atualizada a memória de Dom Helder, porque, de certa forma para nós, ele continua vivo, mesmo depois que nos foi tirado. Nem pedimos uma porção dupla do seu espírito de profeta. Basta mesmo a porção que ele viveu e isso já nos renova por dentro. Mas, isso é importante.
No Recife, o Instituto Dom Helder Camara guarda sua memória, garante a preservação dos seus documentos e publica suas cartas e textos. Tudo isso é importante e necessário. Mas, se ele pudesse, agora, do céu, nos dizer o que mais deseja e o que nos pede é que mantenhamos vivo o seu espírito profético. E para isso, temos de fazer como Eliseu fez com Elias: recolher o seu manto. O manto do profeta era o que o identificava como profeta. (Cf. 2 Rs 1, 8). O povo dizia que, com o seu manto de profeta, Elias chegava a tocar na água e o rio se abria em dois para ele passar. Eliseu usou o manto de Elias e conseguiu fazer a mesma coisa (2 Rs 2). Tentemos brevemente recordar a herança profética de Dom Helder que podemos hoje viver e intensificar cada vez mais.
1 – a espiritualidade helderiana
Ele nos deixou o seu exemplo de espiritualidade e os seus escritos. E, na sua época, através de suas vigílias-cartas, ele queria envolver as pessoas que estavam ao seu lado, a família do São Joaquim no Rio[1] e depois a família mecejana no Recife[2].
Essas cartas- vigílias, hoje em grande parte já publicadas[3], são antes de tudo orações, meditações nas quais Dom Helder se refazia em sua intimidade com o Pai. Todos os dias, ele acordava às três da madrugada e se colocava em oração de vigília. Nela, revolvia no coração a missa diária que deveria celebrar depois, orava sobre os acontecimentos do dia anterior e sobre os que iria viver no novo dia que estava começando. Hoje, ao ler essas cartas, percebemos que retomar hoje a espiritualidade de Dom Helder pede de nós que não copiando o jeito dele, mas do nosso jeito próprio e na nossa realidade, pudéssemos experienciar também essa profunda intimidade com Deus na oração e na meditação da Escritura.
Ao ler as vigílias- cartas do Dom, uma preocupação que sentimos sempre presente é a preocupação dele com a formação profunda dos leigos e leigas que formavam esse grupo de seus auxiliares, assessores, amigos. Ele partilhava com o grupo os livros que lia, os discursos que fazia, até a meditação pessoal que orava na eucaristia.
Atualmente, seria importante que os nossos grupos de pastoral, nossas comunidades e seus animadores/as estivessem suficientemente abertos a continuar essa formação permanente e interessados em buscar os meios para mantê-la e atualizá-la sempre. Na época de Dom Helder, a Ação Católica, a Pastoral de Juventude e grupos de Igreja tinham muitos instrumentos de formação. Hoje, quase não temos mais isso, seja por falta de tempo, seja mesmo porque estamos menos organizados. No entanto, é bom percebermos a importância disso na linha do manter vivo o espírito do Dom.
2 – A constituição de minorias abraâmicas
Com a capacidade de comunicação que Dom Helder tinha, ele percebeu que havia formado no mundo inteiro grupos de amigos/as que desejavam manter o projeto de vida, o modelo de Igreja aberto a toda a humanidade e de luta pacífica pelos direitos humanos e por um mundo novo possível que ele havia delineado e vivido.
Ele nos deixou a própria Igreja das Fronteiras onde ele morou por 40 anos como um ponto de referência de acolhida das pessoas, de diálogo e de abertura ao mundo. Como manter esse espírito como se estivéssemos com o manto do profeta e pudéssemos receber o mesmo carisma?
Atualmente, o mundo e os grupos sociais necessitam muito de quem os ajude a manter a esperança e fortalecer a chama da luta social, pacífica, mas corajosa, profética e que vá às raízes dos problemas. Como poderíamos, hoje, nos constituir como uma rede de entidades e movimentos autônomos, mas, ao mesmo tempo, solidários nesse caminho do reino de Deus?
3 – O cuidado com a justiça social
Durante todo o tempo do seu ministério em Recife, Dom Helder lançava desafios e programas para responder aos desafios da realidade. Formar grupos como minorias abraâmicas, pressão moral libertadora e tantos outros, até o ano 2000 sem miséria que ele lançava já nos últimos anos de vida. Ao ler todas as cartas até agora publicadas, o programa que me parece mais sintetizar os outros e resumir o que Dom Helder queria como nosso cuidado maior é o que finalmente ele chamou de “Ação Justiça e Paz”. Pelo fato de ter lançado na época da ditadura e sob forte censura do governo e mesmo de certos ambientes de Igreja, o Dom tentou começar esse movimento conseguindo a adesão de bispos e nomes importantes, no lugar de partir das bases, como certamente ele teria feito se tivesse tido mais liberdade. Na época, havia pessoas que confundiam a proposta dele com a missão da Comissão Pontifícia Justiça e Paz. Dom Helder insistia em que as duas se complementavam. A Ação Justiça e Paz era uma ação mais comunitária, mais sistemática (todo o tempo) e mais de base, no cuidado com o dia a dia do povo, enquanto a Comissão Justiça e Paz envolve o nome de pontifícia (é um organismo do papa), é uma comissão e tem como missão se pronunciar sobre as grandes questões que envolvem a justiça e a paz. A ação é mais prática.
Por exemplo, quando a ditadura cassou o direito de muitos estudantes continuarem estudando, em 1969, Dom Helder pensava que a função dessa Ação Justiça e Paz seria, além de denunciar a ilegalidade do decreto 477 do governo federal[4] (coisa que a Comissão Justiça e Paz fazia), além disso, reunir os estudantes e ajudá-los a conseguir bolsas no exterior onde eles pudessem concluir seus estudos.
Atualmente, em muitas cidades e capitais brasileiras, é impressionante o número de adolescentes e jovens pobres e muitos negros que, nos bairros de periferia, são assassinados pela ação violenta da polícia e também de gangues que atuam nessas áreas. Talvez, pudéssemos refazer, hoje, uma Ação Justiça e Paz que sensibilizasse as paróquias e comunidades religiosas da nossa cidade, assim como os grupos de direitos humanos, com relação a esse problema. Seria importante conseguir dados mais concretos dos casos que acontecem, nomes das vítimas e datas, de forma a passar para a imprensa esses dados mais organizados e refletidos. Sem dúvida, poderíamos provocar uma consciência social que ainda não tem se manifestado.
Muitos outros elementos poderiam ser lembrados. A comunicação extraordinária que Dom Helder tinha com a juventude, o apoio que ele dava à luta dos lavradores pela reforma agrária, a consciência social e política nacional e internacional que ele suscitava e provocava em todos nós. São desafios para todas as pessoas que desejam prosseguir seu caminho e viver sua profecia. O importante é viver tudo isso com seu espírito de compaixão e de amor universal.
Para quem quiser aprofundar mais esse assunto, leia:
1 - ZILDO ROCHA, organizador. VÁRIOS AUTORES, Helder, o Dom, Petrópolis, Vozes, 1999.
2 – MARCELO BARROS, Dom Helder Camara, profeta para os nossos dias, São Paulo, Ed. Paulus, 2012.
[1] - São Joaquim é o nome do palácio episcopal do Rio de Janeiro, onde, na época se reuniam as comissões de pastoral. Como, no final dos anos 50 e começo da década de 60, Dom Helder trabalhava ali, como bispo auxiliar do Rio, ali reunia seus auxiliares leigos que formavam para ele a “família do São Joaquim”.
[2] - Família mecejana porque é nordestina como ele que nasceu em Mecejana, no Ceará
[3] - Ver DOM HELDER CAMARA, Circulares Conciliares, 3 volumes, Organizador: ZILDO ROCHA, Recife, Ed. CEPE, 2008, Circulares Interconciliares, 3 volumes, idem, 2010, Circulares pós conciliares, Tomo I, 3 volumes, 2011, Circulares Pós-conciliares, Tomo II, 4 volumes, idem, 2014.
[4] - O decreto 477 do governo militar em 1969 caçava automaticamente o direito de estudar em qualquer universidade brasileira, pública ou particular, a estudantes considerados culpados de crime de subversão. A sentença era dada pelos militares, sem julgamento nem possibilidade de recorrer da sentença. Muitos jovens de 18 a 25 anos tiveram suas vidas pessoais e profissionais amputadas por essa medida arbitrária, duríssima e impiedosa. Dom Helder fez tudo o que pôde no diálogo para que o governo revisse isso e abrandasse a medida. Depois que percebeu que era inútil, tentou ajudar os estudantes vítimas dessa arbitrariedade.
medida arbitrária, duríssima e impiedosa. Dom Helder fez tudo o que pôde no diálogo para que o governo revisse isso e abrandasse a medida. Depois que percebeu que era inútil, tentou ajudar os estudantes vítimas dessa arbitrariedade.
medida arbitrária, duríssima e impiedosa. Dom Helder fez tudo o que pôde no diálogo para que o governo revisse isso e abrandasse a medida. Depois que percebeu que era inútil, tentou ajudar os estudantes vítimas dessa arbitrariedade.
Marcelo Barros Marcelo Barros é monge beneditino e teólogo especializado em Bíblia. Atualmente, é coordenador latino-americano da Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo (ASETT). Assessora as comunidades eclesiais de base e movimentos sociais como o Movimento de Trabalhadores sem Terra (MST). Tem 45 livros publicados dos quais está no prelo: "O Evangelho e a Instituição", Ed. Paulus, 2014. Colabora com várias revistas teológicas do Brasil, como REB, Diálogo, Convergência e outras. Colabora com revistas internacionais de teologia, como Concilium e Voices e com revistas italianas como En diálogo e Missione Oggi. Escreve mensalmente para um jornal de Madrid (Alandar) e semanalmente para jornais brasileiros (O Popular de Goiânia e Jornal do Commercio de Recife, além de um jornal de Caracas (Correo del Orinoco) e de San Juan de Puerto Rico (Claridad).
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