domingo, 10 de setembro de 2017
Santa Luzia: Atos de Proteção - Bens culturais tombados, de Beto Mateus
Todos aqueles que têm laços afetivos com a cidade de Santa Luzia e mais ainda, sabem da importância da preservação do nosso patrimônio histórico devem ter acesso a este importante livro, de autoria de Adalberto Andrade Mateus (Beto Mateus).
" Patrimônio, riqueza cultural, herança, história e memória. Muitos os sentidos e as percepções sobre aquilo que nos é importante por estar ligado às nossas origens." (Beto Mateus)
O texto do autor é um estímulo à preservação dos bens culturais de Santa Luzia/MG.
Beto Mateus é presidente da Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia, técnico de gestão, proteção e restauro do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) e associado efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
Santa Luzia: Atos de Proteção - Bens Culturais Tombados apresenta, como afirma o autor: "o histórico dos processos de tombamentos luzienses nas esferas federal e estadual, e inclui listagem dos bens tombados pelo município. É um primeiro passo para compreensão de uma política sobre os bens culturais na cidade, para avançarmos, em segundo momento, para um entendimento sobre o nosso patrimônio imaterial."
A obra inicia abordando o significado do conceito de patrimônio e a importância de sua preservação. A seguir informa sobre a criação do SPHAN, hoje IPHAN e da criação do IEPHA/MG.
Está descrito a relação dos bens tombados no âmbito federal, estadual e municipal.
Entre os bens tombados destacam-se: o Mosteiro de Macaúbas, a Igreja Matriz de Santa Luzia, Casa à Rua Direita, n. 101 (Casa do Senador Modestino Gonçalves), Centro Histórico de Santa Luzia, Solar da Baronesa, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Solar Teixeira da Costa e outros.
O livro aborda, também, no capítulo "As casas de sagradas tradições " um pouco da história de Santa Luzia.
No capítulo " Páginas em branco: meu patrimônio desaparecido" , Beto Mateus mostra a sua tristeza pela demolição de alguns dos velhos templos, sobrados e casas. O autor relata que as demolições foram traumáticas para uma grande parcela de luzienses.
O autor finaliza a obra afirmando que:
" A proteção do patrimônio cultural luziense tem capítulos extensos, movimentados, ações polêmicas, mas estão acompanhadas, desde sempre, de profundo sentimento de respeito e garra pela defesa dos nossos bens culturais.
"Os fatos memoráveis da história luziense, e também os do cotidiano, se desenrolaram durante um grande período temporal, perpassando mais de 300 anos desde a formação dos primeiros núcleos de povoamento. Saber reconhecer os espaços por onde se respira toda essa história é nosso dever, que cresce à medida que passamos a garantidores às gerações vindouras tudo aquilo que possa contituir-se para tais como elementos fundantes de sua identidade cultural."
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Eu estava procurando a lista dos bens tombados em Santa Lúzia, não a biografia desse tal de Beto Mateus
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