Todo mundo já sabia, mas faltava o batom na cueca.
O golpe foi comprado.
Agora, o bandido do Funaro cospe os feijões que faltavam.
O corretor Lúcio Funaro apontou em sua delação premiada que "o golpe de 2016, contra a presidente Dilma Rousseff e contra a própria democracia brasileira, foi literalmente comprado".
Funaro afirma que Eduardo Cunha e Michel Temer se falavam diariamente às vésperas do impeachment, quando o então presidente da Câmara dos Deputados pediu dinheiro para comprar os votos necessários. Na ocasião, Funaro viabilizou a operação, liberando o dinheiro para a compra dos deputados da bancada de Cunha.
Em tempo, a ação que pede a anulação do "golpe" está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, indicado por Temer para o Supremo Tribunal Federal.
Cunha recebeu R$ 1 milhão para 'comprar' votos do impeachment de Dilma, diz Funaro
O operador financeiro Lúcio Funaro afirmou em depoimento à Procuradoria-Geral da República que repassou R$ 1 milhão para o ex-deputado Eduardo Cunha "comprar" votos a favor do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Funaro disse que recebeu uma mensagem de Cunha, então presidente da Câmara, dias antes da votação no plenário, ocorrida em 17 de abril. "Ele me pergunta se eu tinha disponibilidade de dinheiro, que ele pudesse ter algum recurso disponível pra comprar algum voto ali favorável ao impeachment da Dilma. E eu falei que ele podia contar com até R$ 1 milhão e que eu liquidaria isso para ele em duas semanas no máximo", disse. A Folha teve acesso ao depoimento prestado por Funaro à PGR em agosto deste ano. Seu acordo de delação foi homologado pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal). No depoimento, uma procuradora questiona: "Ele (Cunha) falou expressamente comprar votos?". Funaro respondeu: "Comprar votos".O delator disse que o valor de R$ 1 milhão acabou sendo repassado. "Consolidou esse valor?", perguntou a PGR. "Consolidei o valor", disse o operador, preso na Papuda. (...)
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