sexta-feira, 23 de abril de 2021

STF decide: Moro parcial, suspeito e incompetente

 


Lenio Luiz Streck, ​​​​​Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Silva dos Santos do grupo Prerrogativas:

"Na verdade, o que fica para a história do direito e será material para os arqueólogos e suas escovas é bem mais simples: pela primeira vez, por razões político-ideológicas, um juiz atuou em processos para os quais não era competente, manteve preso um réu por mais de 500 dias, afastou-o da corrida presidencial limpando a cancha para seu adversário vencer e, ainda por cima, foi ser ministro do novo governo. E a história registrará que assim o fez porque conseguiu um feito único: ser, ao mesmo tempo, incompetente e suspeito. Não é para qualquer um."

terça-feira, 20 de abril de 2021

Ailton Krenak no Roda Viva

Assista a entrevista de Ailton Krenak

 Líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional. 



quinta-feira, 15 de abril de 2021

STF resgata credibilidade da justiça brasileira, por Kakay

 

Do advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay) : 

 1. "O Supremo Tribunal, em sua composição plenária, decidiu por 8 votos a 3 que a 13ª Vara de Curitiba, a vara em que o ex-juiz Sérgio Moro fazia política no lugar de ser juiz, não tinha competência para julgar o ex-Presidente Lula. 

 2. "Há anos, eu e vários colegas advogados denunciamos farsa q era esse Sr. Moro como juiz, que entendia ser um juiz com jurisdição nacional. Pretensão descabida do ex-juiz q ao levar para sua vara, ilegalmente, processos para perseguir Lula causou seríssimo prejuízo ao Brasil. 

 3. A história irá cobrar desse nefasto ex-juiz, q aceitou ser Ministro da Justiça do governo fascista. Cumpre salientar q a 2a. Turma STF já decidiu pela parcialidade nefasto juiz, em decisão mto mais ampla q requer investigação criminal atos ex-juiz e de Procuradores LJ Curitiba. 

 4. Estes 2 julgamentos STF resgatam credibilidade do sistema de justiça arranhada pelo bando coordenado pelo Sr. Moro e pelos Procuradores, ao instrumentalizarem o Poder Judiciário e o Ministério Público. Uma vitória da sociedade brasileira e do Estado Democrático de Direito."

sexta-feira, 2 de abril de 2021

As mortes estão gritando para nós reagirmos

Luiz Ricardo Péret 



325.559 vidas perdidas.

 Não estou aguentando ver tantas mortes. É desesperador. É com nó na garganta e com o peito apertado que vejo chegar notícias de milhares de mortes, por Covid, todos os dias.

Colapso hospitalar, milhares de pessoas na fila de internação, faltam remédios para intubação e oxigênio.

O cenário é catastrófico e há projeção de chegarmos a 500 mil mortes em julho. Até quando vamos tolerar um presidente que é o maior responsável por essa tragédia. 

Cada pessoa que morre não é um número; é um ente querido que é insubstituível para sua família e amigos. 

E saber que muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas se tivéssimos qualquer outra pessoa ocupando a presidência do Brasil, porque nenhuma outra seria comparável a esse monstro e genocida. 

Também é desolador ver que ainda temos entre nós, muitos que ainda o apoiam. São contra as medidas de combate à pandemia. Incentivam aglomerações e difundem medicamentos sem comprovação científica. Nenhum governo do mundo combateu a Covid sem lockdown. Ninguém gosta de lockdown, mas é preciso usá-lo neste momento de descontrole. O governo federal demorou a fazer os contratos para a compra de vacinas. O presidente foi resistente e vai contra as recomendações da Ciência. 

O Brasil precisa de mais vacinas, mais vacinas!

Há previsões que podemos chegar a mais de 5 mil mortes diárias. Não há nem a possibilidade das pessoas se despedirem dos entes queridos, dar o último adeus. Já começam a chegar notícias que as Upas estão empilhando corpos e o colapso funerário está próximo. 

Somos vítimas de um governo dominado pela pulsão da morte, que é incapaz de palavras de solidariedade aos familiares dos falecidos. 

A tristeza e lágrimas cobre o Brasil. Não podemos banalizar as mortes. Não podemos assistir tudo isso sem indignação.

Essas mortes estão gritando para todos nós.

São gritos para comprometermos com a Vida. Para comprometermos com a solidariedade, com a empatia, com o cuidado com nós mesmos e com o outro, com o respeito e cuidado com a natureza. 

São gritos pela Vida

Temos que derrotar o governo da morte.