quinta-feira, 10 de novembro de 2016

No Brasil, o Papa Francisco seria considerado "bolivariano"

No Brasil, o Papa Francisco seria "bolivariano", "esquerda caviar"
Os Estados Unidos têm estimadas 5.113 ogivas, bombas nucleares. E 450 mísseis intercontinentais.
Esse arsenal, um PIB de US$ 17,7 trilhões, e os norte-americanos elegeram... um Trump...
Na chamada "Era da Globalização", os Estados Unidos estão radicalmente divididos. Pelas desigualdades, assim como os ingleses se dividiram no Brexit.
No Brasil, a secular divisão por desigualdades agora é profunda, e solar.
Três dias antes da eleição de Trump, no Vaticano, o "Terceiro Encontro Mundial de Movimentos Populares". E o Papa Francisco falou sobre esse Mundo dividido.
Para Francisco, mundo dividido entre "Os Povos" e o "Muro do dinheiro".
Com clareza e dureza raras vezes vistas em Chefe de Estado, o Papa perguntou: "Quem governa? Como governa?".
O próprio Papa respondeu:
-O Dinheiro governa. Governa com o chicote do medo, da desigualdade, da violência econômica, social, cultural e militar que gera sempre mais violência...
Diz o Papa: "Existe um terrorismo de base que deriva do controle global do dinheiro sobre a Terra e ameaça toda a humanidade".
"Existe corrupção na política", entende o Papa, como "existe corrupção nas empresas, existe corrupção nos meios de comunicação, existe corrupção nas Igrejas...".
"Existe corrupção também nas organizações sociais e nos movimentos populares", adverte o Papa.
Francisco atacou a "Ordem Mundial" que fez do dinheiro "um ídolo", e a corrupção nos mercados financeiros. O que chamou de "A Internacional do Dinheiro".
A corrupção via mercados, alerta o Papa, "é menos notícia do que a corrupção diretamente ligada ao âmbito político e social".
Francisco cobrou a "resolução radical dos problemas dos pobres", a renúncia "à autonomia absoluta dos mercados e da especulação financeira".
Sem tais ações, prega Francisco, "não se resolverão os problemas do mundo e, definitivamente, nenhum problema".
O Papa conclamou 5 mil representantes de Movimentos Populares de 60 países ao trabalho de mudar um "sistema socioeconômico" imoral, injusto e desigual.
Na baciada do asneirol clichê o Papa Francisco seria um "comuna", um "bolivariano" da "esquerda caviar"...



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