sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Parte 2: Roberto Drummond por ele mesmo

Nesta segunda parte, Roberto Drummond fala sobre sua mudança do interior para Belo Horizonte com o objetivo de fazer o curso científico. Estudou no Colégio Santo Antônio e depois no Colégio Arnaldo.
Morou em uma pensão no centro da cidade.

Em BH, descobriu a literatura engajada de Jorge Amado, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Amando Fontes e assim, mudou radicalmente sua personalidade.

Em BH sentiu um choque cultural. Com pensamento no jornalismo e na revolução.

Roberto Drummond fala dos jornais conservadores da época que não
noticiavam greves e conta que quando participou da greve dos estudantes secundaristas passou pelas redações dos jornais para divulgá-la e aí conheceu  Felipe Drummond que o convidou para trabalhar na  "Folha de Minas", onde passou a assinar uma coluna.

Passou também pelo jornal " O Debate " , " Binômio", "Edição Mineira", Revista Alterosa, Jornal do Brasil. Trabalhou na Asa Propaganda, Jornal dos Sports e depois foi para o "Estado de Minas" escrever sobre futebol, pois estava proibido pelos militares de escrever sobre "outras coisas", porque era considerado subversivo .

Depois ganhou o prêmio literário brasileiro.

R D conta que foi em Guanhães que escolheu o que queria ser:  escritor e o time que queria torcer .
Escolheu o Atlético e diz que é atleticano sobre todas as coisas do mundo.
Ele relata como criou a famosa frase sobre a camisa do Galo pendurada no varal durante uma tempestade: " Eu viu isso e torci contra o vento".

Explicou ainda a causa de sua saída do jornal " Estado de Minas" e a ida para o jornal " Hoje em Dia" (anos depois ele retornaria ao " Estado de Minas")

Assista a parte 2:


Nenhum comentário:

Postar um comentário